Cães do milênio me testam o tempo inteiro E muito discretamente eu testo todos eles Porque o mestre me ensinou a enfrentá-los Sabendo lidar Ás vezes uns me cercam, mas eu rujo, preparo A erva, cuia e água, meu refugio A bomba já estourou, o morro tá desmoronando E aqui vou emanando mais um surto, que Distúrbio Quanto menos verde no mundo, mais vidas se Afogam Nó na garganta e a alma tranca, estão todos Enjaulados Mentes pequenas controladas pela mídia Cabecinhas de robô Androidezinhos do sistema e aqui eu vou Dou mais gole no mate e me pergunto por Que será que a estrela acima da ordem e Progresso não tá no assunto? Me disseram que e o reppertista mortal Que navega pelo mundo ressaltando pra Babel que abrir o peito dominar o véu Então quem e que emana as energias pra Tu respirar Satélites ou arvores? Pode pa a gente cole o planta então antes De arrancar Comece a semear, não basta só se adaptar Porque o ar não vem do vácuo e a evolução Não cai do céu Só a da tecnologia desde o caso Roosevelt Mas porque será que na antiga o mestre cessou As obras na torre de babel Edifique a tua mente Alimente o ar De vida a natureza antes de concretar Regue tua essência, faca o verde imperar Tartarugas também tem rugas, mas elas vivem No mar Racional rap nacional neurônios pra brotar 500 Anos na lama navegando de vagar Cérebro universo, verso, ao vaco, suporte Nunca tenha tanta pressa por o futuro e nossa Morte Cérebro universo, verso, ao vácuo suporte Nunca tenha tanta pressa porque o futuro é Nossa morte