Todas as dores que de volta estão no mesmo lugar de onde não deveriam ter saído, não, não, não
todas as lágrimas derramadas nesse concreto feito de mágoas seriam evitadas ninguém deveria crer em palavras em vão, vão, vão
(Refrão) Foi com o suor que levantamos seus lares, escolas, e suas calçadas sobre as quais são cruelmente julgadas almas injustiçadas Seus templos mataram os nossos santos Suas armas miraram os nossos filhos Oxun, Iansã, Oxalá quebrem os grilhões pro meu povo sonhar
Das promessas restaram apenas lembranças do gado, do sertão, da terra seca do choro das crianças
As ferrovias, rodovias todavia, não nos via não? nãaao!
Almas penadas, mãos calejadas Trocaram o cordel por um arranha-céu um arranha-céu
(Refrão) Foi com o suor que levantamos seus lares, escolas, e suas calçadas sobre as quais são cruelmente julgadas almas injustiçadas Seus templos mataram os nossos santos Suas armas miraram os nossos filhos Oxun, Iansã, Oxalá quebrem os grilhões pro meu povo sonhar
Composição: Luan Guimarães Lacerda, Gabriel Augusto Barbosa