Dente Desamparada rua pátria amada Que vem de morada a ser frequentada Alguns usam de dormitório, escritório Consultório como laboratório do território Faço nosso relatório Satisfação sou novo membro disposta Mente querendo ou não querendo Vou adivinhar os seus segredos Mesmo sabendo de tudo acontecendo Coração puro da a vez ao próximo joga pra trás te fudendo Mais a noticia e que o mal caráter Não sabe com quem ta mexendo Então não mexe com quem não conhece E cada um com o seu brother então não se mete Quer noticia ruim ou quer que eu conte a boa Se e a rua que ta me esperando eu sei que não e atoa Papo vai papo vem a rua e de todos e não e de ninguém Ruas antigas até hoje tem idades Lá e como no jardim da liberdade Pra alguns com tanta necessidade
Pitter Ruas que guiam sofrimentos Em momentos mudam-se os ventos Vielas que me orgulham E mudam ao passar dos tempos Meus passos são cautelosos, vielas são nossas casas Tempo que passa e ultrapassa o que eu vejo E tudo que eu vejo o tempo não ultrapassa Passa, mas por um acaso o acaso foge Pra que nada nassa E aglomeração de sonhos juntos nessa massa Se vida e uma farsa pra quem criou asas Caminhos feitos por cima de brasas Gente que fala que pensa em fazer, ao invés disso faça As paredes ensaguentadas e essa lei forjada Não impediu as suas casas de serem pichadas Somos tratados como um lixo E criados entre os bichos, nessas ruas Onde temor vaga nas calçadas Mas se o mal também veste prada Pra que mudar o curso da minha caminhada E fascinante como esses seres pensantes Conseguem usar uma mente para exatamente nada Ruas, cidades e nações Ruas que guardam historias de vida e guiam seus corações