Logo as guerras serão uma rotina Com mortos pelas ruas e esquinas Estamos em contagem regressiva Num futuro de paz passiva
Assistimos nações desaparecerem Com progressivas guerras E o ódio nelas transparecerem Nas disputas por terras
Ocultos pelos trovões do vento norte Nascidos para captar a essência Cavamos nosso cálvario na morte Com nossa súbita excelência Nunca houve espaços para diplomacia Num mundo de potências capitalistas Onde prevalece a soberania De vossos governantes facistas
Custamos vidas com súbitos interreses Não existe progresso na impunidade Poderes políticos fortalecem aqueles Que na escuridão exercem imparcialidade
Torne-se sua própria congregação E erguerás vossa nação
Estrupadores, assassinos e ladrões É como será formada nossas nações Se não contermos este vão De injustiça que parcela a democratização Que vós proclama com discursos Sublimes mas inútilmente sem usos
Um estado não existe nesta compilação Que um ladrão é compensado E um patriota é estuprado Com sua devota colaboração
Que o faz distinto numa democracia Que seus cujos semelhantes Omitem-se na legislação sombria De seus próprios governantes
Nunca haverão possibilidades Onde a lei seja impune Nas brexas de suas fragilidades Daqueles que ela imune E deixe seus vestígios tóxicos Aos seus filhos pródigos