Queria saber de onde vem muitas coisas Palavras escuras nesses meus versos Queria saber, queria saber, queria saber
De onde vem o sol De onde vem o lago Se quer saber eu faço o que faço Não vou parar nem que me desarmem Eu só quero seguir Nesse mundo
E o meu saber as vezes vem do lago As vezes vem de um átomo Do átomo no espaço
Nem que o vento do leste Cubra com areia que pedro pisou A caravela do peixe, caravela do peixe O balão de nuvens que vem rodando pela cidade Ninguém vê, ninguém vê
Bicho de 7 cabeças Sentenças Cada cabeça é um mundo Pensa, fundo De encontro ao superficial Artificial Artifícios artísticos Eras, idades Místicos, vozes Uníssono, podes, cabes Onde bem quereres Prazeres invadem Pasmem com a loucura sanidade Sãos E salvos pela santidade São os Sequelados divindade Dividindo dúvidas Falsetes de verdade Para todo e qualquer Para qualquer todo ou parte Sendo o que quer Baudelaire, bonaparte Faixa preta em artes marciais de marte Pária no macro No micro um rei Inversão de cosmos Ninguém sabe o que eu sei Pária no macro No micro nomeei Majestade à loucura O peão aqui é rei